Deus dá oportunidades a todos, sem exceção. Descubra por que Ele pode usar qualquer pessoa, inclusive aquelas com limitações emocionais ou cognitivas.
Introdução: O Deus que Enxerga o Coração
Em um mundo cheio de julgamentos e rótulos, é reconfortante saber que há um Deus que olha além das aparências. Um Deus que não se importa com o que o ser humano vê, mas sim com o que está no coração. Muitas vezes, a sociedade limita pessoas por suas condições emocionais ou cognitivas. Mas Deus... Deus dá oportunidade a todos, sem exceção. Ele não faz acepção de pessoas, como diz a Palavra em Atos 10:34:
"Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas."
Esse versículo nos mostra que Deus trata todos com amor, misericórdia e justiça. E isso inclui pessoas com esquizofrenia, autismo, bipolaridade, síndrome de Down ou qualquer outra condição. Nenhuma dessas características impede alguém de ser amado, usado e valorizado por Deus.
O que é fazer acepção de pessoas?
Fazer acepção significa discriminar, tratar com preferência ou desprezo com base em aparências, condições, classe social, etnia ou limitações. Infelizmente, essa atitude está presente até mesmo em ambientes religiosos.
Pessoas com transtornos mentais ou deficiências muitas vezes são vistas como "menos espirituais" ou como se estivessem "pagando um preço". Isso não vem de Deus. Jesus, quando andou entre nós, se aproximava dos excluídos. Ele tocava os leprosos, falava com os rejeitados, curava os que eram evitados por todos. O amor d’Ele incluía.
A igreja precisa refletir o caráter inclusivo de Cristo
Cristo não veio para os “perfeitos”, mas para os que precisam de cuidado e salvação. Ele disse:
"Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes" (Lucas 5:31)
Infelizmente, muitas igrejas ainda não estão preparadas para acolher pessoas com condições emocionais ou cognitivas. A falta de informação, paciência e empatia pode fazer com que essas pessoas se sintam rejeitadas. Mas isso precisa mudar.
Cada igreja deveria ser um espaço seguro para todos, sem distinção. Onde um jovem com autismo pudesse servir no louvor, onde uma pessoa com esquizofrenia pudesse participar da célula, onde uma criança com síndrome de Down fosse acolhida com amor nas salinhas.
Exemplos reais de superação e fé
Existem inúmeros testemunhos de pessoas que, mesmo com limitações, foram grandemente usadas por Deus.
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Um jovem com síndrome de Down que prega com alegria e amor em sua comunidade.
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Uma mulher diagnosticada com transtorno bipolar que se tornou referência em intercessão e cuidado dentro da igreja.
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Um homem com esquizofrenia que encontrou na fé em Cristo a força para viver e ajudar outras pessoas.
Essas histórias mostram que não há limites para Deus. Se Ele quiser usar, Ele usa. Se Ele quiser curar, Ele cura. Se Ele quiser levantar, Ele levanta. A limitação humana nunca impediu o agir divino.
A missão da igreja é incluir, não excluir
A verdadeira missão da igreja é estender o amor de Cristo. Jesus disse:
"Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei" (João 13:34)
Isso inclui amar e respeitar quem tem um transtorno mental, quem enfrenta desafios emocionais, quem precisa de mais apoio para viver o dia a dia.
Não devemos jamais olhar para alguém e pensar: “Ele não pode ser usado por Deus.” Ao contrário, devemos encorajar, orar junto, ensinar com paciência, apoiar as famílias e criar um ambiente verdadeiramente inclusivo.
Todos têm um propósito
Independentemente das condições, todos nós nascemos com um propósito. Em Jeremias 1:5, Deus diz:
“Antes que te formasse no ventre, te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei.”
Isso vale para todos: neurotípicos e neurodivergentes, pessoas com ou sem deficiência. Todos são criação de Deus e têm valor. Todos têm dons. Todos têm algo a oferecer ao Reino. Cabe à igreja reconhecer isso e ajudar essas pessoas a florescer.
Combatendo o preconceito com empatia e fé
Preconceito é falta de amor. É ignorância disfarçada de “zelo espiritual”. Precisamos aprender a olhar com os olhos de Cristo, que via valor onde o mundo só via falhas.
A esquizofrenia, o autismo, a bipolaridade, a síndrome de Down — nada disso define o quanto alguém pode ser amado ou usado por Deus. A única coisa que Deus procura é um coração disposto.
Conclusão: Deus ainda escolhe os improváveis
Deus ama usar os improváveis para confundir os que se acham fortes. Ele escolheu Moisés, que tinha dificuldade para falar. Escolheu Davi, que era o menor dos irmãos. Escolheu Maria, uma simples jovem de Nazaré.
Hoje, Ele continua escolhendo pessoas simples, frágeis aos olhos humanos, mas poderosas quando rendidas a Ele.
Por isso, nunca duvide de alguém por sua condição. E nunca duvide de si mesmo. Deus não faz acepção de pessoas. Se Ele quiser fazer, Ele faz. E ninguém pode impedir.
Queremos ouvir você!
Você conhece alguém que vive com uma dessas condições e tem sido um exemplo de fé? Compartilhe seu testemunho ou deixe um comentário. Vamos juntos combater o preconceito e espalhar o amor de Deus!
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